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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Professores vestem “Homem Nu” para reivindicar recursos à Educação


Daniel Castellano - Agência de Notícias Gazeta do Povo / Uma faixa gigante cobriu o monumento conhecido como Homem NuUma faixa gigante cobriu o monumento conhecido como Homem Nu
CURITIBA

Professores vestem “Homem Nu” para reivindicar recursos à Educação

Em greve há mais de 40 dias, professores querem que governo apresente uma contraproposta às reivindicações da categoria. Quatro instituições federais do Paraná estão paralisadas.
Um ato realizado nesta quinta-feira (28), no Centro Cívico de Curitiba, reuniu professores das quatro instituições federais do Paraná que estão em greve. Na Praça 19 de Dezembro, os manifestantes “vestiram” o monumento conhecido como “Homem Nu” com uma faixa, para chamar a atenção da sociedade à paralisação que já dura mais de 40 dias e que atinge 59 instituições federais de ensino em todo o país (entre elas, 57 universidades). Segundo o comando de greve, mais de 350 pessoas participaram da manifestação, entre professores, técnicos, alunos e servidores do governo.
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Ampliar imagem
Os manifestantes se reuniram na Praça 19 de Dezembro, onde afixaram a faixa gigante que contém a inscrição: “Educação: se o governo não investe, o Homem Nu se veste”. Segundo a professora Astrid Ávila, integrante do comando de greve, a intenção foi fazer uma metáfora que mostrasse que o ensino público precisa de investimentos. “É preciso ‘vestir’ as universidades com os recursos necessários”, resumiu.
Da praça, o grupo marchou até a sede doBanco Central, na Avenida Cândido de Abreu, também no Centro Cívico. Lá, os professores terminaram o protesto na esperança que o governo retome as negociações. “Por nós, docentes, servidores e alunos, a greve já tinha acabado, mas o governo não apresenta contrapropostas”, disse Astrid. Segundo ela, a categoria reivindica a reestruturação da carreira de docente e melhorias nas condições de ensino.
Na Paraná, aderiram à paralisação a Universidade Federal do Paraná, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, o Instituto Federal do Paraná e a Universidade de Integração Latino-Americana.

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