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Professor de Língua Portuguesa na Rede Estadual de Ensino - Governo do Paraná

domingo, 31 de agosto de 2014

Aos dois meses de completar 82 anos de idade.

               
                 
           AGAPITO MANGOLIN, nascido em São Paulo aos 29 dias do mês de outubro  de 1932, hoje morador em Almirante Tamandaré, goza de plena saúde e aos Domingos ainda bate sua bolinha.
           Caminhoneiro e empresário há mais de cinquenta anos tem uma vida de bastante correria e dificuldades ainda tem pleno conhecimento da sua importância para todos os familiares e amigos moradores em Almirante Tamandaré. Pai dedicado e influente na família, tem uma missão a cumprir.          
          Diz ele que após o Falecimento do seu filho Alexandro R. Mangolin, aos vinte e sete anos, após fazer uma cirurgia de redução de estômago, grande pessoa e amigo de todos os tamandareenses que adorava  futebol e comandava um time amador em Tamandaré o Bad Boys e foi o principal personagem na carreira do ex-jogador do Paraná Club o "Bruninho", resolveu fazer uma homenagem e continuar jogando futebol até quando suas pernas aguentarem.
 
 
Agapito lembra ainda das pernas mas bonitas do Futebol brasileiro escolhido por votação, as pernas do ex-goleiro da Seleção brasileira (LEÃO). E comenta com sorriso no rosto: " Quero ver o Leão chegar aos 82 anos com as pernas fortes e bonitas iguais as minhas." risos rsrsrsrsr
 
 
 
 
 
 
 
 Então desde 2011,ele e um grupo de amigos, jogam todos os Domingos no Capo de Futebol Leopoldina Dias de Faria que é dirigido pelo também ex-atleta em Almirante Tamandaré Luiz Fernando de Faria, mais conhecido como LIGEIRINHO, este tem a maravilhosa tarefa de anotar todos os gols marcados pelo então protagonista desta  matéria Agapito Mangolin, e tudo está registrado como poderemos ver nas imagens dos registro desde 2011(60 gols), 2012(70 gols), 2013(72 gols) e 2014(56 gols e em andamento) somando um total de 258 até esta data.
 
 
         Além deste registro Agapito lembra do início da sua vida no futebol. Em1948 jogou no interior do Paraná, pelo time Palmeiras de Sertanópolis e pelo time Back, também de Sertanópolis, Vasco da Gama em Londrina, entre vários outros times de não tanta expressão até 1968, de lá para cá muitas "peladas" que nas suas contas tem uma marca surpreendente de mais de 5.000 gols.
 
          Agapito tem ainda a tarefa de passar na casa de alguns colegas para levá-los até o campo e por incrível que pareça um destes colegas é um jovem jogador, Nathan Matteus Zeni 15, que fica ainda mais empolgado em jogar futebol, pois admira que um senhor de 82 anos neste pique todo é um exemplo para muitas pessoas mais jovens que ficam numa vida sedentária e após os sessenta ou mesmo antes sofrem com problemas de saúde.
 
 
 
          A brincadeira é séria, pois contam com uma mensalidade para pagamento do aluguel do campo e Agapito é um dos organizadores e cobradores para que tudo ocorra bem e sem problemas.
 
 
     "O  Segredo da saúde, mental e corporal, está em não se lamentar pelo passado, mas aprende com ele, não se preocupar com o futuro, mas projetá-lo e nem se adiantar aos problemas,mas,viver sabia e seriamente o presente."
Buda
 
 
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Os monstros de Chernobyl

No dia 26 de abril de 1986 um dos maiores desastres nucleares já testemunhados pelo planeta ocorreu na usina nuclear de Chernobil, na União Soviética. Este acidente é até hoje considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear. Ele produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.

Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia (Belarus) e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto.
A usina de Chernobil está situada no assentamento de Pripyat, Ucrânia, 18 km a noroeste da cidade de Chernobil, 16 km da fronteira com Belarus, e cerca de 110 km ao norte de Kiev. A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir 1 GW de energia elétrica. Em conjunto, os quatro reatores produziam cerca de 10% da energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente. A construção da instalação começou na década de 1970e só terminou em 1983. Dois reatores adicionais foram colocados depois, para a ampliação da capacidade de geração de energia e estavam sendo construídos no período do acidente.
Para explicar o que desencadeou a horrível explosão existem duas teorias contraditórias. Muitos cientistas acreditam que as duas estejam certas em alguns pontos e que se unam para explicar que acidentes dessa magnitude ocorrem por uma série grotesca de pequenos erros que gerem este tipo de desgraça.
A primeira teoria para explicar o acidente foi publicada em agosto de 1986, e atribuiu a culpa, exclusivamente, aos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle. Ambas teorias foram fortemente apoiadas por diferentes grupos, inclusive os projetistas dos reatores, pessoal da usina de Chernobil, e o governo. Outro importante fator que contribuiu com o acidente foi o fato que os operadores não estavam informados sobre certos problemas do reator.
Mas o fato que interessa é que naquela madrugada do dia 26 de abril de 1986, à 1:23:58, o quarto reator da usina de Chernobil – conhecido como Chernobil-4 – sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.
O fato bizarro ocorre agora, vinte e um anos depois da catástrofe que matou muitas pessoas e gerou uma área de isolamento por alta radioatividade ao redor da usina.
Como num roteiro de ficção científica, um robô foi enviado até o interior do reator nuclear nos escombros desolados da antiga usina nuclear e ao contrário do que imaginavam os cientistas, eles encontraram vida naquele ambiente inóspito.
Há uma fina camada de um estranho limo negro crescendo pelo interior das paredes do reator. Isso parece ser tão louco quanto ver um ET dançar na Lua, uma vez que as taxas de radioatividade estão tão altas lá dentro que não era para haver absolutamente nenhuma vida.
Impressionados, os cientistas resolveram obter amostras do estranho limo, desconhecido até então. Quando o robô retornou, e os cientistas foram examinar o material coletado, eles ficaram ainda mais perplexos.
O limo era um tipo de fungo pouco conhecido, que não só estava conseguindo viver com tamanha radioatividade no ambiente, mas estava se alimentando dela!
Pequenas amostras do limo cresceram significativamente mais rápido ao serem expostas a uma radiação 500 vezes maior que a normal. Os cientistas puderam descobrir que o fungo está usando a melanina, uma substância que afeta a cor da pele humana, da mesma forma que as plantas usam a clorofila.
Dessa maneira, a molécula da melanina é atingida pelo raio gamma e sua química é alterada de alguma maneira, gerando energia para o fungo. Isso é uma descoberta incrível, porque até então ninguém imaginou que isso seria possível.
A despeito da vocação sensacional desta história para uma adaptação de jogos do tipo Half Life e filmes como Resident Evil, começou um alvoroço na comunidade científica sobre as possibilidades de pesquisa que esta porta abriu.
Teríamos nós, humanos, alguma capacidade, mesmo que ínfima de obter energia da radiação?
Esta descoberta da capacidade de alimentação radioativa do limo poderia gerar uma série de respostas que há muito tempo buscamos em diversas áreas, como por exemplo, a paleontologia e a astrobiologia.
Se na Terra temos animais capazes de viver em ambientes tão extremos, isso abriria uma forte possibilidade de que em ambientes parecidos, em outros planetas cheios de energia radioativa ionizada exista vida similar.
Até então, muitas pessoas desacreditavam da teoria de que a vida pudesse ter vindo do espaço distante à bordo de um meteoro, porque as taxas de radiação no espaço são altíssimas.
Há ainda a possibilidade de manipular genes destes incríveis fungos para gerar cogumelos e plantas que possam retirar radiação de ambientes, funcionando como uma espécie de bio-filtro para o lixo atômico, que ainda é um dos grandes problemas da energia nuclear. Embora os fungos não possam comer isótopos radioativos não é difícil imaginar que eles possam ser usados para sinalização e para verificação de áreas contaminadas. Eles poderiam, em tese, ser usados para concentrar os isótopos em certas áreas, facilitando a limpeza de ambientes contaminados.
Seja como for, a terrível experiência da tragédia de Chernobil provou não ter sido em vão. As milhares de mortes diretas e indiretas daquele incidente lamentável enfim deixaram algo de bom. Após o o acidente, todas as usinas passaram a adotar um sistema rígido de segurança, com vários graus de redundância para prevenir desastres e falhas humanas, técnicas e mecânicas, o que deixou a nossa vida um pouco mais segura e a descoberta dessa nova espécie de fungo poderá ajudar a humanidade a responder varias perguntas, principalmente a que sempre nos atormentou:
“De onde viemos?”
Fontes:
Science A gogo